Para os canais existentes, a nova regra passa a valer em 20 de fevereiro de 2018, nos mesmos padrões. Quem não cumprir os requisitos terá 30 dias para atingir a meta ou vai ter o benefício "suspenso" até alcançar esse mínimo. Todos os canais serão analisados individualmente.
"Estamos fazendo mudanças para corrigir os problemas que afetaram a comunidade [do YouTube] em 2017 para, assim, prevenir pessoas antiéticas de prejudicar os criadores de conteúdo originais e inspiradores que dependem do YouTube", afirmou a empresa em
comunicado oficial.Até agora, o canal apenas precisava ter mais de 10 mil visualizações para ser elegível à monetização de vídeos. Mas, com as mudanças, a gigante pretende "proteger o ecossistema de criadores e garantir que a renda seja mais estável".
"Tamanho por si só não é suficiente para determinar se um canal é pode receber a monetização, então vamos continuar usando pistas como o community strike [que inclui a opção "reportar conteúdo"], spam e outras táticas para garantir que estamos protegendo a comunidade criativa", defendeu.
ReaçãoComo esperado, a reação não tem sido muito positiva por parte dos anunciantes. "Desespero" talvez seja uma boa palavra para traduzir o sentimento geral.
Na própria página onde o comunicado foi postado, usuários se mostraram bastante irritados com a mudança anunciada pelo YouTube.
"Isso [novas regras] realmente machuca. Nós temos construído o nosso canal lentamente. Temos o tempo de visualização requerido, mas apenas 200 inscritos até agora", comentou um dos usuários, que aproveitou o espaço para pedir novas inscrições no canal.
Outro pediu união entre os pequenos videomakers. "Esperançosamente, muitos de nós, pequenos YouTuber, vamos ajudar uns aos outros inscrevendo-se nos nossos canais", pediu.
Fonte:
E-commerce Brasil